Quando falamos de temperaturas extremas, variações de calor ou frio que ultrapassam os limites habituais de uma região. Também conhecida como clima extremo, ela reflete situações onde a temperatura deixa de ser apenas um número e passa a influenciar diretamente a vida das pessoas.
Um dos fenômenos mais visíveis são as ondas de calor, períodos prolongados de temperatura alta que superam a média histórica. Elas aumentam a demanda por energia elétrica, sobrecarregam redes de abastecimento e podem causar incêndios florestais. Pergunta rápida: já sentiu o ar tão quente que parece que o termômetro vai explodir? Essa sensação é o que chamamos de calor intenso, um sintoma direto de temperaturas extremas.
Do outro lado da escala, temos o frio intenso, períodos de baixa temperatura que chegam a níveis críticos para saúde e infraestrutura. Geadas inesperadas podem destruir plantações, congelar linhas de transmissão e aumentar casos de hipotermia. Quando o inverno bate forte, a energia usada para aquecimento cresce, criando um ciclo onde o consumo eleva ainda mais as emissões que, por sua vez, alimentam o clima.
Esses dois extremos são impulsionados pela mudança climática, processo de alteração dos padrões climáticos causado principalmente pelas emissões de gases de efeito estufa. À medida que o planeta esquenta, a frequência e a intensidade das ondas de calor aumentam, enquanto massas de ar frio se deslocam de forma menos previsível, gerando eventos de frio inesperados. Em resumo, a mudança climática intensifica as temperaturas extremas e altera a forma como vivemos o clima.
Os efeitos na saúde pública, conjunto de condições que afetam o bem‑estar da população são graves: calor excessivo provoca desidratação, golpes de calor e agrava doenças cardiovasculares; frio intenso eleva riscos de infecção respiratória e complicações em idosos. Cada grau a mais ou a menos pode significar mais internações e até mortalidade. Por isso, profissionais de saúde acompanham de perto as previsões climáticas para se preparar.
Em termos de energia, temperaturas extremas exigem respostas rápidas: os sistemas de refrigeração são acionados em crises de calor, enquanto aquecedores são ligados em ondas de frio. Essa demanda flutuante coloca pressão sobre usinas e pode gerar apagões se a infraestrutura não estiver preparada. Uma solução recorrente tem sido o investimento em fontes renováveis, que oferecem maior flexibilidade frente a picos de consumo.
A agricultura sente o impacto direto. Plantas cultivadas em clima estável podem perder produtividade quando enfrentam secas prolongadas ou geadas inesperadas. Agricultores têm buscado técnicas como irrigação inteligente e variedades resistentes para mitigar perdas. Quando a temperatura ultrapassa limites críticos, colheitas inteiras podem ser comprometidas, afetando a segurança alimentar.
Do ponto de vista econômico, governos costumam ativar mecanismos de apoio quando temperaturas extremas causam desastres. Por exemplo, famílias afetadas por ondas de calor que geram crises de saúde podem receber auxílio emergencial, semelhante ao programa mencionado nas notícias recentes sobre devolução de benefícios indevidos. Esses recursos ajudam a reduzir o impacto imediato e a garantir que a população consiga se recompor.
Para quem quer se proteger, a dica é simples: fique atento às previsões, mantenha hidratação constante nos dias de calor, vista roupas adequadas ao frio e esteja pronto para adaptar seu consumo de energia. No próximo bloco, você encontrará relatos, análises e orientações detalhadas que mostram como essas situações se manifestam no Brasil e no mundo, ajudando você a entender melhor o que está por trás das temperaturas extremas e como reagir a elas.
Junho 2025 bate recorde de calor na Europa Ocidental, com ondas que ultrapassaram 40°C, riscos à saúde e aumento de mortes, segundo Copernicus e Instituto Grantham.
out, 1 2025