Quando Max Verstappen, piloto da Red Bull Racing cruzou a linha de chegada em GP do Azerbaijão 2025Baku City Circuit, ninguém sabia que seria o marco de um Grand Chelem que ainda faltava ao holandês. O percurso de 6,003 km, no coração de Baku, viu o piloto da Red Bull transformar sua pole position em vitória perfeita, liderando todas as 51 voltas sem perder o ritmo.
O circuito urbano de Baku tem sido palco de surpresas desde sua estreia em 2016. A pista, famosa pelos longos retos e curvas de alta velocidade, já viu vitórias de Verstappen (2021) e de Lewis Hamilton (2022). No entanto, o 2025 traz um cenário diferente: a segunda vitória consecutiva da Red Bull na temporada, e um retorno inesperado da Williams ao pódio.
A manhã do domingo começou com condições de pista ainda úmidas, mas a velocidade já estava garantida. No Free Practice 1, o britânico Lando Norris, da McLaren, liderou com 1:42.704, enquanto um longo período de bandeira vermelha atrasou o ritmo devido a detritos no “turn 16”.
No segundo treino, Lewis Hamilton, representando Ferrari, registrou a volta mais rápida (1:41.293), sinalizando que o carro ainda tinha capacidade de ataque. O terceiro treino, no dia seguinte, viu Norris na frente novamente, seguido de perto por Verstappen e Oscar Piastri.
Durante a qualificação, Verstappen garantiu a pole com 1:41.117, deixando George Russell da Mercedes na segunda posição. A largada foi um caos controlado: Piastri sofreu um acidente violento na primeira curva, retirando-se imediatamente – sua primeira desistência desde o GP dos EUA de 2023.
Com o líder fora, a corrida virou um jogo de estratégia. Verstappen fez apenas uma parada nos boxes, mantendo a liderança. Russell, que também teve um pit‑stop único, acabou 14,609 segundos atrás, conquistando seu sétimo pódio da temporada. O brasileiro Carlos Sainz Jr., pilotando para Williams, fez história ao terminar terceiro – a primeira vez que a equipe chegou ao pódio desde o curta‑durante GP da Bélgica de 2021 e a primeira classificação completa desde 2017.
Os demais colocados foram: Kimi Antonelli (Mercedes) em quarto, Liam Lawson (Racing Bulls) em quinto – sua melhor posição na Fórmula 1 – e Yuki Tsunoda (Racing Bulls) em sexto.
Após a corrida, o diretor técnico da Red Bull, Christian Horner, elogiou a consistência de Verstappen: “Ele fez tudo o que esperávamos – pole, liderou todas as voltas, a volta mais rápida. É o que chamamos de domínio total.”
A Williams, ainda em fase de reconstrução, celebrou o pódio como “um marco emocional”. O chefe de equipe James Vowles destacou: “Carlos nos trouxe de volta ao topo e provou que o carro está melhorando a cada corrida.”
Por outro lado, o crash de Piastri gerou preocupação. Seu diretor esportivo, Franz Tost, declarou que a equipe está analisando o incidente para garantir que o piloto retorne com confiança nas próximas etapas.
Com os 25 pontos de vitória, Verstappen ampliou sua vantagem no campeonato para 48 pontos sobre o segundo colocado, que agora é o próprio Russell. O especialista em F1 Julius Baun comenta que “a Red Bull ainda tem um comboio de desempenho, mas a batalha está se estreitando entre os pilotos da Mercedes e o emergente Williams”.
O acidente de Piastri pode ser decisivo: perder os 25 pontos da vitória e os pontos de classificação ao menos deixa a equipe Ferrari vulnerável. Analistas apontam que, se o australiano voltar a pontuar nos próximos dois Grandes Prémios, a corrida por segundo lugar ainda será acirrada.
O calendário agora leva os pilotos a Abu Dhabi no fim de semana seguinte. Todos os olhos estarão voltados para a estratégia da Red Bull e sobre como a Williams pretende manter o ritmo.
Se a tendência continuar, podemos assistir a uma batalha tripla nas últimas corridas – um “duelo de três frentes” que promete agitar a classificação final. O que fica claro é que o GP do Azerbaijão 2025 será lembrado não apenas pela vitória de Verstappen, mas também pelo renascimento da Williams.
Com 25 pontos adicionados, o holandês amplia sua liderança para 48 pontos sobre o segundo colocado, George Russell. Isso coloca a Red Bull em posição confortável, mas ainda deixa espaço para a Mercedes e a Ferrari reverterem o placar nas duas últimas corridas.
Era a primeira vez que a equipe subiu ao pódio em uma corrida completa desde 2017. O resultado valida o programa de desenvolvimento do carro e pode atrair patrocinadores, além de melhorar o moral do grupo.
Ainda não há relatório oficial, mas testemunhas viram o carro sair da pista na primeira curva após ser pressionado por um carro ao lado. A Ferrari ainda analisará os dados de telemetria para determinar se foi erro de pilotagem ou falha mecânica.
Hamilton está a apenas dois pontos da pole position em Abu Dhabi, segundo as simulações da Ferrari. Se a estratégia de pneus for bem executada, ele tem boa chance de subir ao pódio, especialmente se o ritmo da Red Bull diminuir nas últimas voltas.
Lawson fez sua melhor classificação histórica, terminando em quinto. Analistas destacam sua consistência nas etapas de prova e consideram que ele pode ser um dos nomes a observar nas próximas temporadas, sobretudo se a Racing Bulls mantiver o suporte técnico.
Anne Princess
outubro 6, 2025 AT 00:48Ver o Verstappen cruzar a linha foi um soco na cara da concorrentia da gente!!! Ele mostrou porque a Red Bull ainda domina, não tem desculpa, nem nada! Cada volta foi pura execução, ninguém chegou nem perto. A Williams, finalmente, voltou a ter esperança, mas ainda tem muito chão pra percorrer!!!