EUA tarifas: o que está mudando nos preços e como isso te afeta

Se você tem Netflix, Disney+ ou assina qualquer serviço que vem dos Estados Unidos, já deve ter notado que as tarifas estão subindo. Não é coincidência: o dólar forte, os custos de produção e a busca por lucro forçam as empresas a ajustar seus valores.

Por que as tarifas estão subindo?

Primeiro, o dólar está em alta em relação ao real. Quando a moeda americana vale mais, tudo que vem dos EUA – de filmes a softwares – fica mais caro para as empresas brasileiras. Elas precisam repassar parte desse custo para o consumidor.

Segundo, a concorrência no mundo do streaming está cada vez mais acirrada. A Disney+ decidiu elevar seu preço nos EUA para US$ 11,99 (plano com anúncios) e US$ 18,99 (premium) a partir de 21 de outubro de 2025. No Brasil, o plano padrão já passa a custar R$ 46,90. O objetivo é garantir margem de lucro enquanto investe em novos conteúdos, como séries originais e produções de grande orçamento.

Outras plataformas seguem o mesmo caminho. A Netflix anunciou ajustes modestos para 2025, e o Hulu, que vem junto com a Disney+, também revisou seus pacotes. A lógica é simples: mais conteúdo, mais custos, mais preço.

Impacto no consumidor brasileiro

Para quem mora no Brasil, a mudança nas tarifas americanas reflete diretamente na conta mensal. Se o plano da Disney+ subiu para R$ 46,90, isso pode significar trocas de pacotes, dividir contas com amigos ou até cancelar serviços menos usados.

Mas há estratégias para driblar o aumento. Uma delas é aproveitar testes gratuitos que muitas plataformas oferecem – como o teste de 30 dias da Disney+ via Fubo ou DirecTV – e decidir depois se vale a pena pagar o valor completo.

Outra dica é ficar de olho em promoções sazonais. Durante feriados ou lançamentos de grandes filmes, as operadoras costumam lançar descontos temporários ou combos atraentes, como o pacote Disney+ + Hulu + ESPN que pode sair mais barato que os planos individuais.

Por fim, se o preço ainda parecer alto, vale considerar serviços alternativos que oferecem conteúdo semelhante por menos. Plataformas locais costumam ter catálogos focados no público brasileiro e podem ser uma boa pedida para quem quer economizar.

Em resumo, as tarifas nos EUA estão subindo porque o mercado exige mais investimento e o dólar está forte. Para o brasileiro, o melhor caminho é ficar atento às promoções, usar testes gratuitos e comparar opções antes de decidir onde colocar o dinheiro. Assim você aproveita o melhor do entretenimento sem sentir o peso no bolso.

O governo Lula prepara um pacote de R$ 30 bilhões para socorrer empresas afetadas pela tarifa de 50% imposta pelos EUA. A ajuda será focada, com crédito barato e uso do Fundo de Garantia à Exportação, sem pressionar o orçamento e com critérios rígidos para evitar abusos.

ago, 10 2025

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