Trânsito em Campinas: o que está acontecendo nas ruas?

Se você mora ou passa algum tempo em Campinas, provavelmente já percebeu que o trânsito tem mudado bastante nos últimos meses. Entre obras, novos semáforos e picos de congestionamento, a cidade virou um verdadeiro desafio para motoristas, ciclistas e pedestres. Mas não se preocupe: aqui a gente reúne os fatos mais recentes, explica o que está atrapalhando a fluidez e dá dicas práticas para você chegar ao destino mais rápido e com menos estresse.

Principais pontos críticos hoje

O primeiro foco são as rodovias que cortam a região. A Santos Dumont (SP-86) tem obras de ampliação de pista entre os km 90 e 95, o que gera fila de até 20 minutos nas manhãs de segunda a sexta. A Concessionária já instalou sinalização temporária, mas o volume de veículos ainda está alto, principalmente nos horários de saída das fábricas.

Dentro da cidade, a Avenida Indaiá está passando por troca de pavimento e instalação de ciclovia compartilhada entre os cruzamentos com a Rua da Praia e a Rua Nova Santa. Essa obra gera desvios para a Rua Barão de Itapetininga, onde o trânsito costuma ficar lento nas tardes de sexta.

Outro ponto que merece atenção são os acessos ao Centro: a Avenida São Paulo, que liga ao trevo João Paulo II, tem um novo semáforo inteligente que adapta o tempo de verde conforme o fluxo. Ainda assim, nos horários de pico (7‑9h e 17‑19h) a fila pode chegar a 15 minutos, principalmente nos dias de evento na Arena.

Acidentes também são frequentes nas áreas de interseção entre a Avenida Campo Grande e a Rua Duque de Caxias. A Secretaria de Segurança Pública registrou 12 ocorrências nos últimos 30 dias, muitas envolvendo motociclistas que não respeitam a linha amarela. O risco de engarrafamento aumenta quando a polícia precisa fechar a interseção para fazer a limpeza.

Como se deslocar de forma mais inteligente

Use aplicativos de trânsito em tempo real, como Waze ou Google Maps, para receber alertas de congestionamento e rotas alternativas. Eles costumam sugerir o uso da Via Expressa de Campinas (SP-99) quando a Rodovia Santos Dumont está congestionada. Também é válido checar o painel de informações da CPTM; o trem pode ser um atalho rápido para quem vai do norte ao centro.

Programar a saída fora dos horários de pico pode reduzir o tempo de deslocamento em até 30%. Se possível, adie compromissos para antes das 7h ou depois das 20h. Muitas empresas locais já adotam horário flexível, então vale conversar com o chefe sobre essa opção.

Para quem usa bicicleta, a nova ciclovia da Indaiá ainda está em fase de adaptação, mas segue segura e bem sinalizada. O ideal é usar luzes de LED e colete refletivo, principalmente nas primeiras horas da manhã ou ao entardecer.

Se o seu trajeto inclui cruzamentos críticos, pense em alternativas como rotas paralelas por ruas menores – por exemplo, usar a Rua Padre Cícero ao invés da Avenida São Paulo para ir ao setor industrial. Esses caminhos normalmente têm menos carro e permitem avançar com mais tranquilidade.

Por fim, fique de olho nas campanhas da Prefeitura de Campinas. Periodicamente, são lançadas ações de educação no trânsito, como a “Campanha Sinal Verde” que incentiva motoristas a respeitar a passagem de pedestres nas faixas de travessia. Participar dessas iniciativas ajuda a tornar o trânsito mais seguro para todo mundo.

Em resumo, o trânsito de Campinas está em constante mudança, mas com informação e planejamento é possível driblar os engarrafamentos, evitar acidentes e chegar ao destino mais leve. Atualize seu celular, ajuste seu horário e siga as dicas – o caminho fica mais rápido quando a gente se ajuda.