Se você já percebeu que a conta de celular, o preço da assinatura de streaming ou até o custo dos produtos importados subiu, não está vendo mais nada. As tarifas estão em alta e isso mexe direto com o seu orçamento. Neste texto a gente explica o que está acontecendo, mostra os exemplos mais recentes e dá dicas práticas para não sentir tanto o aperto.
O caso mais comentado nos últimos meses foi o da Disney+. Em agosto de 2025 a empresa anunciou que o plano padrão no Brasil passou de R$ 39,90 para R$ 46,90. O plano com anúncios subiu para R$ 11,99 nos EUA e, por analogia, no Brasil o valor também subiu, refletindo uma estratégia de buscar mais margem de lucro num mercado cada vez mais competitivo.
Mas não é só streaming. Operadoras de telefonia e provedores de internet também têm revisado suas tarifas. A justificativa costuma ser o aumento dos custos de infraestrutura, como a instalação de fibra óptica ou o preço da energia elétrica. O resultado? Uma conta de telefone que a gente já acha cara fica ainda mais pesada.
Para quem quer segurar o bolso, a primeira tática é comparar planos. Muitas vezes um concorrente oferece um pacote semelhante por menos, ou ainda dá descontos se você pagar à vista. Outra dica simples: analise o uso real dos serviços. Se você não assiste muito a conteúdo com anúncios, talvez o plano mais barato seja suficiente.
Do outro lado da equação, as tarifas também ameaçam as empresas brasileiras que exportam. Em 2025 o governo dos EUA impôs uma tarifa de 50% sobre produtos agrícolas e manufaturados enviados do Brasil. Para driblar esse obstáculo, o governo Lula preparou um pacote de R$ 30 bilhões usando o Fundo de Garantia à Exportação (FGE). O objetivo é oferecer crédito barato e manter a competitividade das exportadoras sem sobrecarregar o Tesouro.
Esse movimento traz alívio para quem produz soja, carne ou bens de tecnologia, mas também implica em mais burocracia para acessar os recursos. As empresas precisam atender a critérios rígidos, como comprovar que o produto será realmente vendido nos EUA e que não há substitutos locais.
Se você tem alguma pequena operação de exportação, vale a pena conversar com um consultor ou buscar informações na própria página do FGE. Muitas vezes, um apoio financeiro rápido pode evitar que a tarifa de 50% destrua a margem de lucro.
Em resumo, as tarifas são o tema quente que afeta tanto quem consome quanto quem produz. Ficar de olho nas mudanças, comparar opções e usar os recursos de apoio disponíveis são as melhores formas de não deixar o seu dinheiro escorrer fora do bolso. Continue acompanhando o Arela Notícias Brasil para receber as novidades mais frescas sobre tarifas e o que isso significa para a sua vida diária.
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ameaçou o grupo BRICS com tarifas de 100% se tentarem substituir a supremacia do dólar. Essa aliança, composta por Brasil, Rússia, Índia, China e outros, considera alternativas ao dólar, levantando preocupações sobre os impactos econômicos de tal mudança. Trump exige comprometimento com o dólar, mas a viabilidade de uma nova moeda BRICS enfrenta ceticismo devido a diferenças econômicas.
dez, 1 2024