Ser mãe traz muita alegria, mas também pode gerar dores que nem todo mundo vê. O sofrimento materno engloba ansiedade, cansaço extremo, tristeza profunda e até crises de pânico. Não é falta de força; é um sinal de que o corpo e a mente precisam de apoio. Se você sente que algo não está bem, saiba que não está sozinha e que há caminhos para melhorar.
O primeiro ponto a observar são as mudanças hormonais. Depois da entrega, os níveis de estrogênio e progesterona caem rapidamente, o que pode desregular o humor. Outra causa comum é a sobrecarga de tarefas: cuidar do bebê, da casa e ainda tentar manter o trabalho gera estresse constante.
Problemas de sono são um vilão. Quando o bebê acorda a cada duas horas, a privação de sono reduz a capacidade de lidar com as emoções. Além disso, a falta de apoio – seja do parceiro, da família ou dos amigos – intensifica a sensação de isolamento. Se a mãe já tinha alguma condição de saúde mental, como ansiedade ou depressão, o risco aumenta ainda mais.
Pressões externas também pesam. Redes sociais mostram mães perfeitas, o que cria um padrão irrealista. Quando a realidade não bate com a imagem que vemos online, a culpa aumenta e o sofrimento se aprofunda.
Primeiro, procure conversar. Compartilhar o que sente com o parceiro, um amigo ou um profissional de saúde pode mudar tudo. Não espere que o problema desapareça sozinho.
Organize pequenas rotinas de autocuidado. Um banho quente, uma caminhada curta ou 10 minutos de leitura são suficientes para sinalizar ao cérebro que há momentos de pausa.
Durma quando o bebê dormir. Mesmo que seja só uma soneca curta, isso ajuda a recarregar as energias. Se possível, peça a alguém de confiança que cuide do bebê por algumas horas para que você durma sem interrupções.
Alimente-se bem e hidrate-se. Uma alimentação balanceada e muita água mantêm o corpo pronto para enfrentar a fadiga. Evite álcool e cafeína em excesso, pois eles podem piorar a ansiedade.
Pratique exercícios leves, como alongamento ou yoga. Movimentos simples liberam endorfinas, que melhoram o humor de forma natural.
Finalmente, lembre-se de que buscar ajuda profissional não é fraqueza. Psicólogos, psiquiatras e grupos de apoio para mães oferecem ferramentas específicas para lidar com a ansiedade e a depressão pós-parto.
O sofrimento materno pode ser intenso, mas existe caminho para a melhora. Pequenas mudanças, apoio e a coragem de falar sobre o que sente são os primeiros passos para recuperar a tranquilidade e aproveitar a maternidade com mais leveza.
Mãe de um menino de 3 anos que faleceu em um acidente aéreo em Vinhedo expressou sua profunda tristeza e dor pela perda de seu filho. O incidente, ocorrido em 12 de agosto de 2024, deixou a comunidade devastada. Sandy compartilhou seu luto nas redes sociais, destacando o impacto esmagador da tragédia em sua vida.
ago, 12 2024