Quando você vê um lutador da UFC, a principal organização de artes marciais mistas do mundo, que reúne os melhores atletas de MMA e promove eventos globais. Também conhecida como Ultimate Fighting Championship, ela não é só sobre socos e chutes — é um negócio bilionário que paga muito bem, mas nem sempre da forma que a gente imagina. A remuneração UFC não é só o salário fixo que aparece no contrato. Ela vem em camadas: show money, win bonus, performance bonus, patrocínios, venda de ingressos e até participação nos pay-per-views. Muita gente acha que todo lutador da UFC é milionário, mas a realidade é bem diferente para a maioria.
Os lutadores de elite, como Conor McGregor ou Israel Adesanya, ganham milhões por luta — mas eles são a ponta de um iceberg. A grande maioria dos atletas, especialmente os que estão na base da organização, vivem de pequenos salários fixos: entre US$ 10 mil e US$ 20 mil por luta, se vencerem, ganham mais uns 10 mil. E isso só se a luta for transmitida na TV ou no streaming. Se for em um evento de fundo, pode ser só US$ 5 mil. O bônus de "Performance of the Night" dá outros US$ 50 mil, mas só para os que dão um nocaute ou finalização impressionante. E mesmo assim, isso não cobre os custos de treino, fisioterapia, nutrição e viagens. Muitos lutadores ainda trabalham em academias, dão aulas ou fazem outros empregos para sobreviver.
Outro ponto importante: o UFC não paga por treino. Tudo o que o atleta gasta com preparação física, médico, nutricionista e equipe técnica sai do próprio bolso. Isso faz com que a remuneração UFC, o sistema de pagamento dos atletas que compete com outros esportes de combate como Bellator e ONE Championship pareça generosa só na superfície. E mesmo os campeões têm contratos de apenas 3 a 5 lutas, sem garantia de renovação. A pressão é constante. Se você não vence, perde espaço. Se não chama atenção, perde bônus. Se não faz bonito nos vídeos, perde patrocínios. É um jogo de alto risco, onde o dinheiro só vem para quem se mantém no topo.
Na lista de notícias abaixo, você vai encontrar histórias reais de lutadores, contratos revelados, bônus inesperados e até casos de disputas judiciais sobre pagamento. Tem quem ganhou R$ 1 milhão por uma luta e quem teve o salário cortado por causa de um teste positivo. Tem quem virou celebridade com um soco e quem ainda luta para pagar a conta de luz. Tudo isso é parte da verdadeira remuneração UFC — e não é o que você vê nos comerciais.
Pai de Tom Aspinall pressiona filho a virar boxe, gerando turbulência antes do duelo contra Ciryl Gane no UFC 321. O debate reacende críticas à remuneração da UFC.
out, 26 2025