A plataforma Rumble, conhecida por atrair influenciadores de direita, está retornando ao cenário brasileiro depois de uma retirada estratégica ocorrida em 2023. Chris Pavlovski, CEO e fundador da plataforma, anunciou oficialmente o relançamento das operações no Brasil, marcado para 8 de fevereiro de 2025. Esse retorno acontece em meio a debates acalorados sobre liberdade de expressão e regulação de conteúdo digital no país.
A saída inicial da Rumble do Brasil foi motivada por embates legais com o judiciário brasileiro, relacionados a exigências de remoção de conteúdo. A plataforma enfrentou ordens judiciais que considerava uma forma de censura, o que levou à decisão de pausar suas atividades no país. Pavlovski destacou que a retomada das operações não é apenas um retorno ao mercado, mas sim um posicionamento estratégico contra o que considera restrições legais excessivas e uma resposta à censura.
O retorno simboliza um comprometimento contínuo da Rumble com a ideia de liberdade de expressão, uma bandeira frequentemente levantada pela empresa em resposta às críticas que recebe por permitir a publicação de conteúdos considerados desinformativos ou tendenciosos. Pavlovski afirma que a plataforma busca manter um ambiente aberto, desafiando as restrições legais que, segundo ele, podem sufocar debates importantes.
Com o reingresso da Rumble no Brasil, segue uma reflexão importante sobre como plataformas digitais devem operar em um ambiente regulatório cada vez mais rigoroso. O país assiste a uma corrida para equilibrar a proteção à liberdade de expressão e a necessidade de regular conteúdos problemáticos, especialmente considerando o aumento do uso das redes como ferramentas de disseminação de informações.
A Rumble, enquanto defensora da não intervenção, se insere nesse debate propondo uma alternativa que muitos veem como provocativa, especialmente críticos que apontam o site como um reduto para vozes da extrema direita e desinformação. Essa movimentação da plataforma pode influenciar não só seus usuários, mas também moldar futuras discussões sobre a interação entre meios digitais e regulação estatal no Brasil, criando um precedente sobre o quanto as leis locais impactam as operações de gigantes da tecnologia.
James Robson
fevereiro 10, 2025 AT 17:44Essa volta da Rumble é tipo um fantasma voltando pra assombrar a gente de novo. Não adianta falar em liberdade de expressão se o que tá rolando é só ódio disfarçado de opinião.
Sei que tem gente que acha que censura é tudo, mas isso aqui é mais sobre proteger a sociedade do que silenciar vozes.
Quem tá no topo da cadeia alimentar digital não pode agir como se fosse acima da lei.
É só mais um jeito de desviar o foco das verdadeiras causas.
Eu não quero viver num mundo onde o mais barulhento vence, mesmo que seja o mais mentiroso.
Ana Elisa Martins
fevereiro 12, 2025 AT 16:00Se a Rumble voltou, então o que era errado antes agora é certo? Interessante como a moral muda com o vento.
Se eles fugiram por causa da justiça, agora estão voltando porque acham que a justiça está errada.
É só uma questão de poder, não de liberdade.
Genille Markes
fevereiro 13, 2025 AT 14:12Eu acho que plataformas precisam respeitar as leis locais, independente da ideologia.
Se você quer operar aqui, segue as regras.
Não é censura, é convivência.
Luciano Oliveira
fevereiro 14, 2025 AT 04:18Quando se fala em liberdade de expressão, estamos na verdade discutindo o limite entre o direito individual e o bem comum - uma tensão ontológica que remonta ao Iluminismo, mas que, no contexto digital, se acentua por causa da velocidade da disseminação e da ausência de mediadores tradicionais como a imprensa ou a academia.
Portanto, a Rumble não está apenas desafiando o judiciário brasileiro, mas sim a própria estrutura epistêmica da democracia contemporânea, onde a verdade se torna um bem negociável, e não um ideal a ser defendido.
Se a plataforma prioriza a ausência de moderação, ela não está promovendo a liberdade, mas sim a anarquia simbólica - um espaço onde o discurso de ódio se naturaliza como resistência.
E isso, em termos sociológicos, é perigoso, porque cria um efeito de legitimação por exposição, onde o simples fato de estar visível confere autoridade moral, mesmo quando o conteúdo é desinformação pura.
Quem defende essa plataforma como um bastião da liberdade esquece que a liberdade sem responsabilidade é privilégio, e não direito.
Se o Estado não age, quem garante que o mais forte não imporá sua verdade? A história nos ensina que isso sempre termina mal.
E não adianta apontar para os EUA ou para a Europa como exemplos, porque o Brasil tem sua própria história, seu próprio contexto jurídico e sua própria cultura política - e não podemos copiar modelos que não se encaixam.
Ao mesmo tempo, a repressão excessiva também é um risco, mas a solução não é deixar tudo solto - é construir mecanismos transparentes, independentes e democráticos de mediação.
A Rumble, com seu discurso maniqueísta, não oferece solução: apenas um abrigo para quem não quer dialogar.
Então, sim, ela pode voltar - mas não devemos celebrar, devemos observar, criticar e, se necessário, resistir.
josias Alves Cardoso
fevereiro 14, 2025 AT 23:01Entendo o ponto de vista de quem teme a censura, mas também entendo quem teme o caos.
Se a gente pudesse ter tudo: liberdade + responsabilidade + transparência, seria perfeito.
Quem sabe a gente consiga criar um meio-termo? Acho que vale a pena tentar.
Se a Rumble quer voltar, que venha com regras claras e moderação justa - não com o discurso de que tudo é censura.
É possível ser livre e ainda ser humano, né?
Meliana Juliana
fevereiro 15, 2025 AT 09:44É importante lembrar que plataformas digitais não são apenas espaços técnicos - são ambientes sociais que moldam comportamentos, crenças e até identidades.
Por isso, a moderação não é um ato de opressão, mas de cuidado.
Quando se permite que mentiras se espalhem sem controle, especialmente em contextos políticos sensíveis, o dano é coletivo - e muitas vezes irreversível.
A Rumble pode ter o direito de operar, mas não tem o direito de ignorar as consequências.
Se ela quer ser bem-vinda aqui, que traga transparência, que ouça os especialistas em direitos humanos, e que não se esconda atrás de um discurso de liberdade que, na prática, serve apenas aos mais ruidosos.
É possível ser forte sem ser cruel. É possível ser livre sem ser destrutivo.
E espero que, nesse novo capítulo, a Rumble escolha o caminho do equilíbrio - não da polarização.
Joao Paulo Passos
fevereiro 15, 2025 AT 22:19Hahaha, claro que a Rumble voltou - o governo tá com medo de que a gente descubra que o TikTok é só um braço da Globo disfarçado de app de dança.
Se eles não querem que a gente fale, é porque já sabem que a verdade vai explodir na cara deles.
Espero que o Bolsonaro vá lá e faça live com o Pavlovski - e que o STF entre em pânico.
Isso aqui é guerra, e a Rumble é a arma que faltava.
Pollianna Godoi
fevereiro 17, 2025 AT 18:06eu acho que se a plataforma quer voltar, tem que respeitar as leis... mas tbm entendo q as pessoas querem um lugar sem tanta censura...
será q da pra ter os dois? tipo, um modo aberto e um modo moderado?
nao sei... mas acho q tem q ter opçao pra todo mundo
Mαıαrα.pєrєs є Sαмiяα Bαsтσs
fevereiro 19, 2025 AT 06:01Claro, claro... a Rumble tá voltando porque "liberdade de expressão"... mas aí a gente esquece que o que eles chamam de "expressão" é só discurso de ódio com um filtro de "anti-sistema"...
Se você acha que o Facebook e o Twitter são censura, então você é o tipo de pessoa que acha que o nazismo é uma "opinião legítima"...
Se você não consegue ver que o que tá rolando aqui é uma operação de desestabilização, então você é parte do problema...
Essa plataforma não é alternativa - é veneno disfarçado de revolução...
E se o STF não agir, o Brasil vai virar um zoológico de mentiras...
Isso não é liberdade... é anarquia com algoritmo...
Ana Flávia Gama
fevereiro 19, 2025 AT 12:27É fundamental que as plataformas digitais compreendam que, ao operar em um país soberano, elas estão sujeitas às suas leis constitucionais e aos seus valores sociais.
Libertar-se da responsabilidade não é sinônimo de liberdade; é, na verdade, uma forma de negligência ética.
Se a Rumble deseja ser respeitada, precisa demonstrar compromisso com a verdade, com a segurança dos usuários e com a integridade do debate público.
Uma plataforma que ignora os riscos da desinformação não é uma defensora da liberdade - é um facilitador da desordem.
E, como tal, deve ser avaliada com rigor - não com romantismo.
Diego Carvalho
fevereiro 19, 2025 AT 14:42Outro site de putaria da direita. Cadê o conteúdo de verdade? Só tem ódio e meme.
Se a Rumble voltou, é só pra vender clique e ódio.
Eu nem abro mais.
Chato.
Igor Wanderley de Souza
fevereiro 19, 2025 AT 19:23Eu acho que todo mundo merece um lugar pra falar, mas também acho que ninguém merece espalhar mentira como verdade.
Se a Rumble quer voltar, que venha com moderação inteligente - não com a desculpa de que "é só liberdade".
Se a gente quer um mundo melhor, a gente tem que construir espaços que não só permitem, mas também protegem.
💙
Joao Nicolau
fevereiro 21, 2025 AT 11:58Essa Rumble é só um monte de nerd do fundo da sala achando que é herói por postar vídeo de fake news.
Liberdade de expressão? Cadê a liberdade de não ter que ver isso?
Se você quer falar, vá pro YouTube, mas não venha aqui com essa de "censura".
É só mais um grupo de malucos com acesso à internet.
Chato.
Gustavo Rosa
fevereiro 22, 2025 AT 15:16Isso aqui é uma oportunidade! Não uma ameaça.
A Rumble pode ser o catalisador de um novo tipo de debate - se tiver coragem de ser honesta.
Imagine um espaço onde você pode falar o que quiser, mas também é desafiado a provar o que diz?
Isso não é censura - é educação.
Se a plataforma quer ser relevante, ela precisa parar de ser um abrigo e virar um laboratório de ideias.
Liberdade sem crítica é vazio.
Liberdade com responsabilidade? Isso é poder real.
Se a Rumble quer ser lembrada, que seja por transformar o debate - não por alimentar o caos.
É hora de crescer, não de reclamar.
Danilo Reenlsober
fevereiro 23, 2025 AT 02:33Na América Latina, a liberdade de expressão sempre foi um ideal difícil de concretizar. O Brasil, em particular, carrega uma herança de silenciamento que vai além das leis - está nas estruturas sociais, na desigualdade, na exclusão.
Plataformas como a Rumble entram nesse cenário não como salvadoras, mas como espelhos.
Elas refletem o que já existe: o desejo de ser ouvido, mesmo que por meios extremos.
Isso não as torna boas ou más - apenas reveladoras.
Se queremos um futuro mais justo, não devemos apenas rejeitar essas plataformas - devemos oferecer alternativas mais atraentes, mais humanas, mais inclusivas.
Porque o que se combate com proibição, se alimenta com silêncio.
É preciso construir, não apenas bloquear.
Marcio Luiz
fevereiro 25, 2025 AT 00:01Tem que ter regras claras, mas também flexibilidade.
Se a Rumble quer voltar, que entre com transparência - mostre como modera, quem decide, por quê.
Se for só para ser o lugar onde os extremistas se reúnem, então não vale a pena.
Mas se for pra ser um espaço de verdadeiro debate, aí sim - vale a pena dar uma chance.
Eu não sou de extremos, mas acho que o meio-termo é o único caminho sustentável.
Marcio Santos
fevereiro 25, 2025 AT 23:35Liberdade é liberdade. Ponto.
Se o governo quer censurar, é ditadura.
Se a Rumble volta, é resistência.
Fim.
fernando gimenes
fevereiro 26, 2025 AT 14:18Eu não uso Rumble, mas se ela voltar, vou dar uma olhada só pra ver se tem algo novo.
Se não tiver, volto pro YouTube.
De boa.
Paulo de Tarso Luchesi Coelho
fevereiro 27, 2025 AT 16:17Essa discussão não é sobre Rumble. É sobre quem tem o direito de definir o que é verdade no Brasil.
Se o Estado decide, é autoritarismo.
Se a plataforma decide, é anarquia.
Se a sociedade decide, aí é democracia.
Então a pergunta é: como a gente constrói um espaço onde todos possam participar - sem que os mais barulhentos apaguem os outros?
Isso é o desafio real.
A Rumble só é o símbolo.
A batalha é nossa.
Luciano Hejlesen
fevereiro 28, 2025 AT 16:32Retorno? Foi só um intervalo.
Deu ruim antes, vai dar de novo.
Espero que o STF não se deixe levar.