Palmeiras vira no Allianz Parque e garante vaga nas semifinais da Libertadores

Palmeiras vira no Allianz Parque e garante vaga nas semifinais da Libertadores

set, 25 2025

Primeiro duelo: vantagem crucial na Argentina

Na ida, disputada em Buenos Aires, o Palmeiras conseguiu um empate surpreendente e acabou vencendo por 2 a 1, graças a gols de Raphael Veiga e Dudu. O resultado deu ao clube brasileiro a vantagem de um gol no placar agregado, mas não garantia nada contra um River Plate que ainda carregava a esperança de reverter a situação em casa.

O técnico Abel Ferreira havia optado por escalar um time mais ofensivo, apostando na velocidade dos pontas e na capacidade de finalização do jovem Vitor Roque. Essa decisão, embora arriscada, mostrou que o treinador priorizava a manutenção da sintonia tática entre a partida de ida e a de volta.

Segundo jogo em São Paulo: a virada que selou a classificação

Segundo jogo em São Paulo: a virada que selou a classificação

O retorno, realizado no Allianz Parque diante de mais de 45 mil torcedores, começou com o River pressionando e, aos oito minutos, abriu o placar por meio de um gol de cabeça de Salís após escanteio trabalhado. O gol precoce acabou gerando ansiedade na torcida palmeirense, que viu a vantagem do primeiro jogo desaparecer momentaneamente.

O arqueiro argentino, Armani, teve uma primeira metade de jogo excepcional, defendendo chutes de Rony e de Gustavo Gómez, mantendo o River com um 1 a 0 confortável até o intervalo. Enquanto isso, o Palmeiras circulava o meio‑campo, buscando abrir espaços na defesa bem organizada do adversário.

No início do segundo tempo, a estratégia de Abel Ferreira deu resultado: Piquerez avançou pela esquerda, entregou um cruzamento preciso que encontrou Vitor Roque em plena área. O atacante, com frieza, posicionou‑se e completou o gol de empate, incendiando a torcida. O ponto de virada mudou o ritmo da partida, com o Palmeiras assumindo a posse e pressionando alto.

Depois do empate, o clube manteve a postura ofensiva, mas a defesa, comandada por Luan e Gustavo Gómez, também mostrou solidez, neutralizando as investidas argentinas. O árbitro sinalizou apenas um cartão amarelo para o River, e a partida encerrou-se com 2 a 1 para o Palmeiras, garantindo a classificação por 4 a 2 no agregado.

Além da vitória, o jogo reforçou a importância de manter a mesma escalação que havia vencido na Argentina, como explicou Abel após o apito final: "A consistência gera confiança, e nossos jogadores sabem exatamente o que esperar um do outro em momentos decisivos".

Com a classificação, o Palmeiras avança para a sexta semifinal da sua história na Libertadores, buscando repetir o feito de 2021, quando conquistou o título. A próxima partida será contra um adversário ainda a ser definido nas quartas‑de‑final, mas a torcida já sonha com mais um título continental.

7 Comentários

  • Image placeholder

    Bruno Figueiredo

    setembro 26, 2025 AT 08:14
    O River veio com tudo no começo e quase deu a volta por cima. Mas o Palmeiras mostrou por que é campeão: paciência, organização e calma nos momentos decisivos. Vitor Roque tá numa fase absurda, mano.
  • Image placeholder

    Leobertino Rodrigues Lima Fillho Lima Filho

    setembro 28, 2025 AT 05:36
    ARGENTINA NÃO TEM NADA COM O BRASIL NO FUTEBOL, ESSA É A VERDADE. 1-0? PRA QUEM É DE FORA, MAS O PALMEIRAS É MÁQUINA. BRASIL É MAIOR QUE TODO MUNDO. 🇧🇷🔥
  • Image placeholder

    Vinicius Lorenz

    setembro 28, 2025 AT 14:12
    A transição de Abel Ferreira de ida pra volta foi um masterclass em adaptação tática. O time não só manteve a estrutura, como intensificou o pressão no segundo tempo. Piquerez foi o elo perdido que o River não conseguiu marcar. E o Vitor Roque? Ele tá jogando numa frequência que só vê em jogos de 2010. O cara não só finaliza, ele cria espaço com o olhar. Ainda tem gente que acha que o Palmeiras é só sorte? Sério?
  • Image placeholder

    Luciano Oliveira

    setembro 29, 2025 AT 21:18
    Aqui a gente vê o futebol como metáfora da existência: o River entrou com a certeza de que o primeiro gol era o fim da história, mas esqueceu que o jogo não se mede só pelo placar, mas pela resistência da alma coletiva. O Palmeiras, com sua torcida como força primordial, não apenas reagiu - ele reafirmou que a identidade não se nega, se constrói no caos. Cada passe, cada desarme, cada gol foi um ato de afirmação filosófica. A vitória não foi técnica, foi ontológica.
  • Image placeholder

    Ana Elisa Martins

    setembro 30, 2025 AT 08:24
    Se o River tivesse marcado no primeiro minuto do segundo tempo, aí sim seria um jogo histórico. Mas o Palmeiras sempre soube o que fazer. Acho que o Abel tá mais tranquilo que eu no almoço de domingo.
  • Image placeholder

    James Robson

    outubro 2, 2025 AT 07:39
    Fiquei em silêncio no segundo tempo. Só olhei pro teto. Quando o Vitor Roque marcou, não gritei. Só senti o peito apertar. Isso aqui é mais que futebol.
  • Image placeholder

    Genille Markes

    outubro 2, 2025 AT 10:55
    Abel Ferreira é um dos poucos treinadores que entende que a consistência não é repetição, é confiança construída dia após dia. Essa equipe não é só técnica, é emocionalmente madura. Parabéns, Palmeiras.

Escreva um comentário