nov, 20 2024
Na noite de terça-feira, 19 de novembro, o Puskás Aréna em Budapeste foi palco de um emocionante confronto entre a seleção de futebol da Alemanha e a da Hungria pela sexta rodada da fase de grupos da Liga das Nações 2024/25. O jogo terminou em um empate de 1 a 1, um resultado que, à primeira vista, poderia parecer decepcionante para os alemães, considerando o domínio territorial que exerceram durante a maior parte da partida. No entanto, foi um ponto crucial que selou a liderança do Grupo 3 para a Alemanha, abrindo caminho para as tão almejadas quartas de final.
Com uma campanha praticamente impecável, a Alemanha já havia garantido sua classificação antecipada ao golearem a Bósnia por 7 a 0 em partida anterior, mas eles ainda carregavam a motivação de conquistar o primeiro lugar no grupo. O técnico Julian Nagelsmann, conhecido por sua abordagem tática inovadora, trouxe um time determinado a manter a posse de bola e a ditar o ritmo do jogo. Por outro lado, Hungria, sob o comando de Marco Rossi, disputava sua permanência na divisão superior em um cenário complicado, pois precisavam da vitória para evitar o playoff de rebaixamento.
A partida começou com a Alemanha impondo seu estilo de jogo rápido e envolvente, pressionando a defesa húngara desde o primeiro minuto. Contudo, a defesa de Hungria, liderada por Bolla e Szalai, conseguiu manter a solidez, repelindo os ataques iniciais dos visitantes. Um dos grandes destaques defensivos foi o goleiro Dénes Dibusz, que fez defesas importantes ao longo do jogo, incluindo uma impressionante parada após um cabeceio de Schlotterbeck que já parecia destinado a balançar as redes.
No entanto, a resiliência germânica enfim compensou aos 31 minutos do segundo tempo, quando Lukas Nmecha aproveitou o rebote do arremate de Schlotterbeck para marcar seu primeiro gol com a camisa da seleção. Este momento trouxe um suspiro de alívio para os fãs alemães, que estavam ansiosos por um desempenho convincente do atacante promissor.
A resposta da Hungria foi tardia, mas não menos empolgante. O time da casa, que tinha lutado durante toda a partida para criar chances, viu uma oportunidade de ouro surgir nos minutos finais. Aos 90+3, um lance polêmico resultou em uma penalidade a favor dos húngaros, convertida com destreza por Dominik Szoboszlai, que bateu o pênalti com um elegante 'cavadinha', enganando o goleiro Schuster.
Para os húngaros, o empate tardio foi um testemunho de sua determinação e da paixão incansável das arquibancadas. Já para os alemães, embora o resultado mantivesse um quê de frustração, o foco rapidamente se voltou para os benefícios estratégicos do empate, que garantiu a liderança e a classificação.
Com o resultado, a Alemanha solidificou sua posição no topo do Grupo 3 com 14 pontos, enquanto a Hungria, infelizmente, ficou destinada ao confronto do playoff de rebaixamento. Este desempenho destacou o quanto a equipe de Nagelsmann evoluiu desde a estreia da Liga das Nações em 2018, marcando a primeira vez que a Alemanha avança para as fases eliminatórias desde a criação do torneio.
No contexto do grupo, a Holanda também garantiu surpreendentemente a sua passagem para as quartas de final, embora com uma pontuação inferior de 9 pontos, deixando o cenário da competição ainda mais imprevisível. As partidas das quartas de final, programadas para março de 2025, prometem trazer muitos desafios e emoções, com a Alemanha ansiosa para capitalizar seu histórico recente de sucesso e buscar o troféu.
Os fanáticos por futebol já começam a especular sobre os possíveis adversários nas quartas de final. O sorteio que definirá os confrontos está agendado para 22 de novembro de 2024, prometendo gerar discussões acerca das melhores estratégias a serem adotadas. Esta etapa será crucial para a Alemanha reafirmar sua posição como uma das potências do futebol europeu.
Para os torcedores húngaros, o playoff é uma nova oportunidade de lutar com unhas e dentes pela permanência na elite, com o técnico Rossi seguramente usando esta experiência para motivar seu time a ir além das expectativas. A resiliência demonstrada contra uma gigante como a Alemanha sem dúvida serve como combustível para os próximos desafios.
Mais do que um simples resultado, o empate entre Alemanha e Hungria simboliza o espírito competitivo e imprevisível da Liga das Nações, onde cada jogo traz consigo uma infinidade de narrativas e emoções. À medida que os olhos do mundo se voltam para os próximos jogos, tanto Alemanha quanto Hungria têm importantes lições a levar adiante, seja na busca pela glória ou na luta pela sobrevivência.