Na próxima terça‑feira, a Disney confirmou que vai reajustar os valores de suas plataformas de streaming em vários países. Nos Estados Unidos, a mudança começa em 21 de outubro de 2025, enquanto no Brasil os novos preços já entraram em vigor em agosto. O movimento faz parte da estratégia da companhia para equilibrar receitas e investimentos, sobretudo após a breve suspensão do programa de Jimmy Kimmel, que gerou debates sobre possíveis cancelamentos de assinaturas.
Para quem paga mensalmente, o Disney+ com anúncios subirá de US$ 9,99 para US$ 11,99, um acréscimo de US$ 2. O plano premium, sem anúncios, terá um aumento maior: de US$ 15,99 para US$ 18,99, ou seja, US$ 3 a mais por mês. Além das opções individuais, a empresa também revisou os pacotes combinados. O combo Disney+ + Hulu passa de US$ 10,99 para US$ 12,99, enquanto o pacote completo, que inclui ainda o ESPN Select, sobe de US$ 16,99 para US$ 19,99.
Os consumidores que optam pelo agrupamento de três serviços ainda podem adquirir o bundle Disney+, Hulu e ESPN Unlimited por US$ 29,99 mensais, valor que inclui acesso total ao conteúdo esportivo da ESPN. Essa oferta tenta manter a atratividade do conjunto, apesar dos reajustes.
No Brasil, a Disney+ já aplicou o novo tarifário em agosto. O plano padrão, que inclui anúncios, agora custa R$ 46,90 por mês. Para quem prefere pagar anualmente, o valor subiu de R$ 368,90 para R$ 393,90, representando um aumento de aproximadamente R$ 25. Essa variação pode surpreender assinantes que ainda esperavam manter o preço de 2024.
A decisão acompanha o lançamento, ainda recente, do aplicativo ESPN da Disney, disponível desde agosto. A integração do conteúdo esportivo ao ecossistema da empresa visa reforçar a proposta de valor dos pacotes combinados, atraindo fãs de esportes que, de outra forma, poderiam migrar para concorrentes como a Globoplay ou a Amazon Prime Video.
Com o ajuste de preços, a Disney segue focada em melhorar a rentabilidade de sua divisão de streaming, que tem enfrentado pressões de custos de produção e de aquisição de direitos. A empresa alegou que, mesmo com o aumento, o plano premium ainda oferece economia de mais de 16 % para quem opta pelo plano anual em comparação ao pagamento mensal.
Especialistas do setor apontam que a estratégia da Disney pode ser um indicativo de que a fase de expansão agressiva de assinantes está dando lugar a uma fase de consolidação, onde a prioridade é transformar a base existente em receita mais sólida. O mercado de streaming no Brasil, ainda em expansão, deve sentir o efeito desses novos valores, principalmente entre os consumidores que pesam os custos de múltiplas plataformas.
Enquanto isso, a liderança da Disney continua monitorando a reação dos clientes nos dois mercados. O retorno do programa de Jimmy Kimmel, anunciado como parte de um acordo de última hora, demonstra a sensibilidade da empresa às críticas públicas e ao risco de churn (cancelamento de assinaturas).
Para quem ainda não migrou para o plano anual ou para um dos bundles, a mensagem da Disney é clara: há descontos significativos para quem se compromete a longo prazo, mas os preços mensais vão ficar mais altos. Resta saber se os consumidores irão aceitar o novo patamar ou buscar alternativas mais baratas, como o Globoplay, o Amazon Prime Video ou até mesmo serviços gratuitos com anúncios.
Nilson Alves dos Santos
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