Chiesa diz que Messi é melhor que Ronaldo; rivalidade volta a inflamar o futebol

Chiesa diz que Messi é melhor que Ronaldo; rivalidade volta a inflamar o futebol

nov, 9 2025

Quem é o melhor de todos os tempos? A pergunta que divide torcedores há mais de quinze anos voltou com força — e desta vez, a bomba foi lançada por quem viveu de perto os dois gênios: Federico Chiesa. O atacante italiano, que jogou ao lado de Cristiano Ronaldo na Juventus Football Club entre outubro de 2020 e agosto de 2021, declarou em entrevista ao SkySports: "Joguei com ele. Foi incrível. São os melhores da história. E, para ser totalmente honesto, tenho que dizer que Lionel Messi é o melhor." A declaração, feita em 3 de novembro de 2025, não veio de um torcedor ou comentarista, mas de um jogador que viu Ronaldo treinar, jogar e liderar — e ainda assim, escolheu o argentino.

Quem é Chiesa, e por que sua voz importa?

Chiesa, nascido em 25 de outubro de 1997 em Livorno, Itália, chegou à Juventus em empréstimo da Fiorentina no outono de 2020. Durante os dez meses em que cruzou o gramado com Ronaldo, viu de perto a máquina de trabalho do português: treinos intensos, disciplina extrema, obsessão por vitórias. Hoje, com 27 anos, ele veste a camisa do Liverpool Football Club, onde ainda busca se firmar como titular. Mas sua opinião não é de alguém que está de fora — é de quem esteve dentro da mesma vestiaria, sob o mesmo teto, com o mesmo objetivo: ganhar.

Ele não ignorou Ronaldo. Pelo contrário: elogiou o profissionalismo, a força, a determinação. Mas não hesitou. "Messi tem algo que você não pode ensinar. Ele vê o jogo como ninguém. É como se o campo fosse um tabuleiro de xadrez e ele, o mestre." Essa é a essência da diferença: para muitos, Ronaldo é o guerreiro absoluto; Messi, o poeta do futebol.

A resposta de Ronaldo: "Não preciso ser humilde"

Menos de 24 horas depois da declaração de Chiesa, Cristiano Ronaldo respondeu — não com silêncio, mas com um tom de desafio. Em trechos divulgados da entrevista com Piers Morgan, que será exibida em 4 de novembro de 2025, Ronaldo, agora jogando pelo Al-Nassr Football Club na Arábia Saudita, foi direto: "No problema. Eu só não concordo. Não preciso ser humilde." A frase, já viralizada, ecoa o mesmo tom que ele usou em 2022, quando desafiou Wayne Rooney, seu ex-companheiro no Manchester United Football Club, por ter escolhido Messi como o melhor.

Morgan, jornalista britânico conhecido por entrevistas intensas, afirmou que esta será a "mais pessoal" da carreira de Ronaldo. E não é exagero. Além da rivalidade com Messi, Ronaldo falou sobre Georgina Rodríguez, a companheira que ele chama de "a mulher da minha vida" — e sobre sua fortuna. "Isso não é verdade. Eu já sou bilionário há alguns anos", riu, ao ser questionado sobre seu patrimônio após a mudança para a Liga Saudita. A declaração reforça o que especialistas já apontavam: com contratos, patrocínios e negócios, Ronaldo cruzou a marca de US$ 1 bilhão em 2021 — muito antes de chegar à Arábia.

Os números que sustentam ambos

Entre 2018 e 2021, Ronaldo jogou 134 partidas pela Juventus, marcou 101 gols — o mais rápido da história do clube a alcançar a marca de cem — e foi o artilheiro da Serie A em 2020/21 com 29 gols. Ganhou dois títulos nacionais, uma Copa da Itália e duas Supercopas. Mas o sonho maior? A Liga dos Campeões. Não conquistou. Nada menos que 29 anos depois do último troféu da equipe turinense.

Já Messi, desde que saiu do FC Barcelona em 2021, levou o Paris Saint-Germain à final da Champions em 2022 e venceu a Copa América em 2021 e a Copa do Mundo em 2022 — o que, para muitos, foi o último ponto decisivo. Ele tem 8 títulos de Bola de Ouro, Ronaldo, 5. Messi tem 484 gols em 627 jogos pela seleção argentina e clubes. Ronaldo, 850 gols em 1.147 jogos. Ambos são números que desafiam a lógica.

Por que isso ainda importa em 2025?

Por que isso ainda importa em 2025?

A rivalidade não é só entre dois jogadores. É entre culturas, estilos, gerações. Ronaldo representa a força, a dedicação, a transformação do talento em lenda por pura vontade. Messi representa a genialidade natural, o dom que parece saído de outro planeta. Os torcedores escolhem lado — e muitos, como Chiesa, não querem escolher. Só querem dizer a verdade que viram com os próprios olhos.

Ao mesmo tempo, a mídia global vive disso. Cada declaração gera milhões de cliques, debates nas redes, memes, vídeos de comparação. E isso não vai parar. Nem mesmo com a aposentadoria de um deles. Porque o que está em jogo não é só o futebol. É a memória coletiva do esporte mais popular do mundo.

O que vem a seguir?

A entrevista completa de Ronaldo com Piers Morgan será exibida em 4 de novembro de 2025. Antes disso, já circulam vídeos de bastidores: Ronaldo rindo ao falar de Georgina, olhando para fotos antigas, dizendo que "certamente vai chorar no dia em que pendurar as chuteiras". O mundo aguarda. E a pergunta permanece: será que alguém, um dia, vai dizer que os dois foram iguais?

Contexto histórico: a saga que mudou o futebol

Contexto histórico: a saga que mudou o futebol

A discussão Messi-Ronaldo começou em 2007, quando ambos se tornaram titulares absolutos em seus clubes. Em 2009, Messi venceu seu primeiro Bola de Ouro; Ronaldo, em 2008. A partir daí, dividiram o pódio por quase uma década. Entre 2008 e 2022, eles conquistaram 18 dos 19 Bolas de Ouro — só não foi em 2018, quando Luka Modrić, do Real Madrid, interrompeu a dupla.

Em 2022, Messi venceu a Copa do Mundo. Ronaldo, que havia sido o capitão da seleção portuguesa em quatro Copas, viu seu último sonho internacional se despedir. Mas ele não parou. Jogou na Premier League, na Serie A, na Saudi Pro League. E continua marcando. Em 2024, aos 39 anos, fez 28 gols em 34 jogos pela Al-Nassr. Isso não é fim. É evolução.

Frequently Asked Questions

Por que a opinião de Chiesa surpreendeu tanto?

Porque Chiesa não é um fã de Messi nem um crítico de Ronaldo — ele foi seu companheiro de equipe. Jogou ao lado de Ronaldo por dez meses, viu sua rotina, sua liderança, sua pressão. Dizer que Messi é melhor, nesse contexto, não é um ataque, mas uma avaliação honesta de quem viveu os dois de perto. Isso dá peso à declaração que nenhum comentarista ou torcedor teria.

Ronaldo já disse isso antes sobre Messi?

Sim. Desde 2015, ele evita dizer que Messi é o melhor, mas também nunca o coloca abaixo. Em 2022, disse que "não há comparação" entre eles, porque "cada um tem seu estilo". Mas quando alguém afirma que Messi é superior, ele reage com firmeza — como fez com Rooney e agora com Chiesa. Para Ronaldo, ser o melhor não é uma questão de números, mas de identidade.

O que mudou na carreira de Ronaldo depois da saída da Juventus?

Após a Juventus, Ronaldo foi para o Manchester United em 2021, mas foi liberado em 2022. Em 2023, assinou com a Al-Nassr, onde seu salário anual ultrapassa US$ 200 milhões, incluindo patrocínios. Ele se tornou o primeiro atleta do futebol a ser bilionário, e sua marca pessoal agora é um império global — com produtos, redes sociais e até uma série documental. Sua influência transcende o campo.

Messi ainda joga no mesmo nível de antes?

Sim. Mesmo aos 38 anos, em 2024, Messi marcou 21 gols e deu 16 assistências em 38 jogos pelo Inter Miami. Ele não tem mais a velocidade de 2012, mas sua visão de jogo, precisão e inteligência aumentaram. É um jogador que lê o jogo como um general lê um mapa. E ainda é o principal protagonista da seleção argentina, que venceu a Copa América em 2024 — sua terceira consecutiva.

Essa disputa vai acabar com a aposentadoria deles?

Não. Pelo contrário. A aposentadoria de um deles só intensificará a comparação. O futebol precisa de lendas, e essas duas são as maiores da era moderna. Mesmo quando não estiverem mais jogando, os torcedores vão continuar discutindo: quem era mais completo? Quem fez mais gols em decisões? Quem levou sua seleção ao topo? Essa discussão é parte da história do esporte — e ainda está apenas no meio.

Chiesa está sendo injusto com Ronaldo?

Nada disso. Ele elogiou Ronaldo sem reservas. Mas o futebol não é sobre ser justo — é sobre ser honesto. E Chiesa viu o que todos viram: Messi tem um dom que parece sobrenatural. Ronaldo tem uma vontade que parece invencível. Os dois são lendas. Mas se você tivesse que escolher apenas um para liderar seu time em um jogo decisivo... muitos, como Chiesa, ainda escolheriam Messi.