Carlos Alberto Riccelli, que eternizou o vilão César Ribeiro na clássica novela *Vale Tudo* de 1988, compartilhou um conselho ponderado com Cauã Reymond, que assumirá o mesmo papel no remake previsto para 2025. Riccelli, atualmente com 78 anos e vivendo nos Estados Unidos, usou uma conversa mediada por sua esposa, a atriz Bruna Lombardi, para transmitir sua mensagem. A recomendação foi clara: 'Faça do seu jeito.'
Riccelli, referente ilustre na televisão brasileira, sempre teve um olhar crítico sobre a transição do passado para novas versões. Apesar de um ceticismo inicial em relação ao remake de *Vale Tudo*, ele enxergou o talento de Reymond como essencial para dar uma nova vida ao personagem, longe de meras imitações.
No passado, Riccelli expressou preocupações sobre como a nova adaptação iria se moldar em relação ao original. Ele avisou a equipe de produção que seria vital estabelecer diferenças significativas, especialmente para evitar comparações indesejáveis com o trabalho de 1988. Naquele período, ele também expressou críticas sobre o recasting da icônica personagem Odete Roitman, anteriormente interpretada pela inesquecível Beatriz Segall.
O remake de *Vale Tudo* faz parte das comemorações do 60º aniversário da Globo. Essa nova versão, além de trazer Cauã Reymond como o sagaz César, introduz Bella Campos no papel de Maria de Fátima. Juntos, eles formam uma dupla inescrupulosa inserida em esquemas para se infiltrar na poderosa família Roitman.
A trajetória de César na novela original incluiu um arco complexamente moral, envolvendo relacionamentos tanto com Maria de Fátima quanto com Odete, sempre com uma postura manipuladora e oportunista. A interpretação de Riccelli deu ao César um caráter marcante, deixando uma marca profunda na cultura pop dos anos 80. Agora, resta ao talento de Reymond a missão de reinterpretar esse ícone com frescor e relevância para uma nova geração.